No passado dia 19 de fevereiro de 2023, o Centro de Estudo e Pesquisa sobre Mulher e Género na Guiné-Bissau CEPEMG-GB, realizou uma roda “Djumbai” de jovens meninas com Karyna Gomes, cantora e jornalista.
Karina Gomes e a nossa convidada — Foto: CEPEMG-GB
Este djumbai teve como proposta, comparar as novas perspectivas sobre a mulher,
principalmente a mulher guineense que antes da colonização teve um papel fundamental que
insidia além da esfera privada, ou seja, a mulher participava em todas as dinâmicas
políticas e sociais e nas instâncias de poder. Entre os nossos objetivos estratégicos do
centro, apostamos em grande medida na transversalidade para melhor compreensão das questões
do género e a nossa convidada Karyna Gomes tem comprovado isso através das suas músicas.
A atividade decorreu na sede de IANDA GUINÉ- Djuntu com a participação dos jovens “rapazes e raparigas” num debate aberto onde todos conseguiram dar as suas opiniões sobre a importância de desconstrução das narrativas que reforçam os estereótipos criados a volta do papel social da mulher e uma possibilidade de criar novas narrativas em torno da questão.
Karina Gomes e participantes da roda de “Djumbai” — Foto: CEPEMG-GB
Um “DJUMBAI” que possibilitou aos jovens de terem uma discussão sobre a perpetuação da
cultura do machismo na nossa sociedade e os caminhos que podemos seguir para romper com esta
estrutura existente. Sendo assim, ressaltaram a importância da participação de toda
sociedade em geral e de forma mais específica a contribuição dos homens nesta desconstrução
e construção de novas perspectivas para alcançarmos uma sociedade mais igualitária para
todos/as.
Por fim, a Karyna Gomes, assume o desafio sendo uma cantora e promete que vai continuar a
usar a música para consciencializar a sociedade para uma nova visão sobre a mulher que além
de ser mãe e esposa, também deve ser vista, antes de tudo, como um ser humano.
Contamos com uma equipa de investigadores alatamente qualificada, multidisciplinar, motivada e orientada para objetivos, onde o talento coletivo é o que realmente importa.
